Deito a tua sede em meus lábios
Em minha boca dorme
Invento canteiros nos cílios das águas
Beijam-se a folha e o rocio
Acendo o verso de mil veias
Na varanda do corpo, o plantio
Um sol alimentando o ventre
Meu avesso recria
Brilha súbita centelha
O Sol numa asa vermelha
7 Comments:
Há palpabilidade nas tuas palavras e são emoções e afectos. Linkei-te de novo, agora que voltei a encontrar-te.
Beijo
Gostei deste seu poema.
Beijinhos
Excelente poema cara amiga.
Continua a inventar canteiros, jardins inteiros de palavras tão belas como estas.
Beijinhos.
Um belo poema.
Lobo daquelas Estepes
.....sublimes estas tuas palavras!!
deixo-me ficar nelas.
o desejo de uma noite tranquila.
Na varanda do corpo, atua escrita pinta toda uma paisagem. **
Ola Mnemosyne. Vi o teu nome no happyandbleeding e vim logo `a tua procura. sabes, escrevi um artigo sobre ti (Mnemosyne, apartir de Heidegger). Nao foi bem sobre a Mnemosyne heideggariana, mas foi o mote.
Se tiveres interesse, eu mando-te.
Parabens pelo site. Poesia e imagens, com um cuidado intenso...
Continua sempre.
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