quarta-feira, janeiro 03, 2007

Luminescentia











Lascívia ao tacto a pele ciosa crepita
Um prelúdio de púrpura e prata
Na concava inquietude do desejo

Os cabelos do sol acendem e grifam
Um diadema de copas floridas
Nas ânforas de orvalho das boninas

Lúcidas falenas inflamam poentes
Transmutam perfume em chama lenta
Das corolas que se abrem por dentro

Vertigem nocturna tingida de prata
A alma sacudindo o pó das asas
Na cúpula dilui celestes auras